sábado, 31 de maio de 2008
Portugal. O meu país. O país que vive no passado. De orgulho eternamente ferido. Ainda com lama na cara, ainda com lágrimas no coração. Um futuro que tarda a chegar num presente continuamente resignado. O medo que parece ter de brilhar, de se levantar. Chega de estar de joelhos! És maior que isso. Todos nós que te formamos somos maiores que isso. O peso da história não nos pode continuar a vergar. Não nos pode obrigar a prestar vassalagem, não nos pode atrasar mais! O orgulho de ser lusitano tem que superar isso tudo.
É de peito cheio que digo que sou português. Pelo glorioso passado que tivemos e pelo grande futuro que sei que nos espera. Somos um povo cheio de potencialidades. O tempo tem sido a prova disso mesmo. O país saudosista, a alma tão tradicionalmente melancólica, os fados… é preciso aliar isso a uma perspectiva de ambição e de desenvolvimento. O gigante adormecido que descobriu meio mundo não pode agora estar completamente perdido nele.
Neste momento, falta-nos a confiança, a esperança e o empenho. Mas eu acredito em Portugal. Se é utopia acreditar, então chamem-me louco. Não falo dos oitocentos anos de existência que temos, mas dos próximos oitocentos que nos esperam.
Sempre batalhámos contra todas as adversidades, sempre possuímos no sangue o sal dos oceanos que dominámos. Sempre tivemos o maior coração. Agora começa a chegar o momento de provarmos novamente a nossa força. Contra tudo e todos!
Porque sempre foi o nosso fado marchar contra os canhões!
Fábio Nobre 08\05\2008
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Um comentário:
Já tinha ouvido falar muito bem da tua escrita colega Fábio. :)
Confirma-se. :D
Muitos parabéns tens imenso jeito rapaz!
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